quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Ligações irregulares de águas de chuvas nas redes de esgotos

Em vistorias em seis cidades, Sabesp constata quase 1,7 mil ligações irregulares de água da chuva na rede de esgoto no interior de São Paulo e notificou os proprietários a fim de que regularizem a situação e evitem ser penalizados.

(Ver notícia)

A separação dos dois tipos de água está prevista no artigo 13º do Decreto Estadual 5.916/75, o qual determina que os imóveis tenham as duas saídas em separado.


VER DECRETO ESTADUAL 5.916/75




MAS... POR QUE SEPARAR?

Há uma dúvida muito grande entre as pessoas sobre o porquê de haver tal exigência pois, segundo os leigos, as águas das chuvas seriam "mais limpas" do que as águas de esgoto doméstico, uma vez que estas últimas são formadas pelas descargas sanitárias, pias de cozinha e ralos de tanques de roupas. Porém, este motivo para misturar os dois tipos de águas não é adequado e, cmo vimos acima, é ILEGAL. Vamos entender porquê.


Aqui no Brasil e em vários países do mundo o padrão seguido é o chamado de "redes coletoras separadoras absolutas", onde a regra é direcionar o esgoto doméstico ao coletor da rede pública de esgoto, separadamente das águas de chuvas coletadas por calhas e ralos externos da residência e encaminhadas às galerias de águas pluviais, cuja rede de drenagem pública, por meio de sarjetas, bocas-de-lobo, canaletas, etc., coleta a água das chuvas que escoam pelos logradouros públicos (ruas, avenidas, etc.). São separadas porque o destino dado à cada uma delas é diferente:

ESGOTO SANITÁRIO


As águas residuárias coletadas nas residências pelas redes de esgoto são transportadas até uma Estação de Tratamento de Esgotos, onde passará por processo de tratamento visando retirar seus poluentes antes de ser despejada nos rios. Mas para isso a qualidade dessa água residuária já tratada deve obedecer a um determinado padrão. Em resumo, a lei estabelece que o efluente já tratado a ser despejado possua qualidade superior às águas do corpo d'água que as recebe; mas sabe-se que esta não é uma saída adequada, pois se o corpo d'água receptor possuir um padrão extremamente baixo, isto é, esteja completamente poluído ou "morto" biologicamente, obviamente que esta condição trágica de poluição permanecerá "ad eternum" uma vez que não é necessário um tratamento tão eficiente para se chegar a um índice de qualidade tão baixo.


ÁGUAS PLUVIAIS



As águas das chuvas coletadas são encaminhadas por galerias e/ou bueiros diretamente até um corpo d'água mais próximo, onde são despejadas sem qualquer tratamento. Alguém pode pensar "claro, sem tratamento porque as áuas das chuvas não são tão poluídas quanto o esgoto doméstico...", mas não é este o motivo da falta de tratamento.
O sistema de drenagem urbana (galerias, bueiros, bocas-de-lôbo, sarjetas, etc.) foi construído em uma época em que tais águas eram realmente menos poluídas do que se comparadas com as de esgotamento sanitário. Porém, já há muito tempo, esta condição não existe mais. Sobre o leito das ruas das cidades repousa uma infindável variedade de resíduos urbanos difusos, tais como fuligem, óleos e graxas, fezes de animais, animais mortos em decomposição, folhas, tintas e centenas de outros tipos de materiais infectantes ou degradantes do meio ambiente. Portanto não se pode confundir a água que cai das chuvas com a água que escoa pelas ruas, telhados e quintais. Esta água é tão ou MAIS poluída do que as águas de esgotos e é uma das maiores responsáveis pela atual situação de calamidade em que se encontram nossos rios e córregos domésticos.

"Por que então não centralizar estas águas à rede pública de coleta de esgoto para que sejam também tratadas?"

Ambas as redes (esgoto e pluvial) foram construídas há muito tempo. Quando projetadas, previram-se determinadas vazões (volume/tempo) para cada uma delas e, com base nesses estudos INDIVIDUAIS, estabeleceram-se as dimensões de cada um dos sistemas e suas respectivas capacidades. Portanto não poderíamos simplesmente desativar as galerias de águas pluviais e conectar tudo à rede de esgotos pois esta não comportaria a vazão ocorrida em determinados dias de chuva e fatalmente teríamos enchentes generalizadas, retorno de esgoto para as residências e uma quantidade enorme de rompimentos de tubulação, causando doenças, prejuízos e transtornos À TODOS. Também não há recursos públicos suficientes para modificar todo o sistema, seria inviável atualmente.

portanto, esta é a importância de se coibir, por meio da fiscalização, as ligações irregulares de águas pluviais às redes de esgoto. Vários dos problemas acima descritos já ocorrem atualmente apenas porque uma pequena parcela da população (em torno de 8%) possui esse tipo de ligação, seja porque a construção é antiga e o proprietário não a regularizou de acordo com a lei, seja porque a irreguilaridade é proposital visando a uma economia que, na verdade, demonstrará ser a chamada "economia porca", poupando alguns reais e metros de tubulação em troca de possíveis inundações, prejuízos, doenças e até epidemias. Não vale o risco.



ATÉ A PRÓXIMA E FELIZ ANO NOVO!!!

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Políticos são previsíveis... A Natureza NÃO!!!

Cenário 1 - Promessa e Profecia: Em 2016 o governador garante: “Essa questão (da falta d’água) não tem mais risco, mesmo que haja seca. E teremos a partir do ano que vem (2017) uma superestrutura em São Paulo. O estado e a região metropolitana estarão bem preparados para as mudanças climáticas”.

Veja a matéria aqui: 


Cenário 2 - Promessa descumprida: Em março/2017 o governador convoca a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos e a Secretaria da Fazenda para realizarem estudo técnico com base no Plano Estadual de Desestatização para prospecção e possível capitalização da SABESP. Com o resultado do estudo cria o Projeto de Lei 659/17 e consegue aprová-lo em menos de 45 dias, criando uma Lei que visa reduzir as cotas de participação do estado na SABESP, vendendo tais cotas ao setor público para poder fazer dinheiro. Alckmin alega que reverterá isto em investimentos de infraestrutura do setor. Portanto, um ano antes, quando prometeu "um estado mais bem preparado para as mudanças climáticas", na verdade foi demagogia pois AINDA NÃO HAVIA PROJETO ALGUM.

Estudo - 12/05/2017

Projeto de Lei nº 659/2017

Lei Estadual nº 16525/2017


Cenário 3 - Profecia não cumprida: O nível do volume do Sistema Cantareira vem caindo diariamente 0,28%, ou seja, em média 2,8 milhões de m³ por dia. A vazão média diária distribuída à população é de 27 m³/s, aproximando-se cada vez mais de sua capacidade de 33 m³/s. O índice de chuvas é o pior registrado para o período desde o fim da estiagem histórica. Seria o indício de nova crise hídrica?




Moral da história: Políticos são previsíveis... A Natureza NÃO!!!

terça-feira, 12 de setembro de 2017

SISTEMA CANTAREIRA: MAIOR QUEDA DE NÍVEL DESDE A CRISE HÍDRICA



Estamos no 3º inverno pós crise de 2014, sabidamente período de estiagens, e o nível reservado no Sistema Cantareira obteve a maior queda desde aquele ano. Eu e meus colegas fatecanos de Hidro & SanAmb sabemos que para se projetar quaisquer obras hidráulicas deve-se, acima de tudo, prever O PIOR CASO. Por exemplo, se 2013/2014 foi o período de maior estiagem REGISTRADA da História, isto significa que antes disso houve um período considerado pior até aquele momento, mas que foi superado, bem como outra estiagem ainda pior pode vir a ocorrer. Nunca nenhum evento da natureza será isolado, bem como sempre haverá a probabilidade de ser superado, isto é, ser ainda pior. Se aquela estiagem foi grave, então o Sistema todo precisaria ser ampliado para que, caso ocorra outra ainda pior, não corramos outro risco de desabastecimento e colapso.

Em 2013/2014 atingimos uma situação grave que durou quase um ano e beirou o estresse total de água, que só foi contornada NÃO por ações do poder público, mas SIM pela própria natureza do final daquele ano, porém NADA DE RELEVANTE AINDA FOI FEITO pelo poder público de forma a enfrentarmos COM SEGURANÇA uma nova situação igual ou até PIOR do que aquela.

O momento político brasileiro é uma vergonha, mas não nos esqueçamos do básico... do Saneamento Básico... da água e da VIDA!!!


Um abraço a todos e desculpem pela demora de uma nova postagem.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Cobrança de coleta de esgotos separada poderá ser OBRIGATÓRIA

Chamo a atenção para este Projeto de Lei que visa tornar OBRIGATÓRIA a cobrança separada de abastecimento de água e de coleta de esgotos. A Política Nacional de Saneamento Básico admite cobrança junta ou separada mas as empresas de saneamento sempre adotaram a opção unificada por questões econômicas óbvias, uma vez que o esgoto pode ser presumido.
Quem embasa a proposta do Senador Cyro Miranda? Quais foram as entidades públicas e/ou privadas da área do saneamento consultadas sobre o assunto? Quais Universidades? Algum especialista? Alguma empresa de hidrômetros ou outro tipo de medidor? Quem é o empresário por trás desta PL?
O Senador alega que "as concessionárias têm sido autorizadas a cobrar por um serviço nem sempre prestado", mencionando os "níveis de tratamento e disposição final dos esgotos coletados" de forma equivocada, pois as tarifas de água e esgoto referem-se ao TRANSPORTE destas substâncias, e não ao tratamento de ambos.
Alega também que isto combaterá sistemas "alternativos e poluentes", como se este fosse o real problema do saneamento no Brasil!!!
Pessoal, o Brasil PRECISA DE SANEAMENTO UNIVERSAL, e não de mais tarifas obscuramente propostas que não visam nada além de aumento de custos para as estatais e lucro para os fabricantes de medidores.
Não deixemos mais isto à revelia do Congresso Nacional. Comentem, compartilhem...


ACESSEM A PÁGINA E VOTEM!!! É rápido e extremamente ÚTIL!!!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Saiba um pouco mais sobre o tratamento do chorume proveniente de aterros sanitários

O chorume de aterros sanitários é um líquido altamente poluente, gerado naquelas instalações de duas formas: por decomposição de matérias orgânicas e na percolação (infiltração) da água das chuvas por entre todos os resíduos ali acumulados, perigosos ou não, arrastando consigo produtos químicos ali dispostos indevidamente. Por causar danos graves ao meio ambiente e aos seres humanos, o chorume não pode ser simplesmente descartado no solo e sim, obrigatoriamente, ser coletado para tratamento e posterior descarte de forma segura em corpos d’água.



A ORIGEM DO CHORUME

Os resíduos sólidos domiciliares, vulgarmente conhecidos como “lixo”, coletados nos municípios pelos serviços urbanos de coleta residencial porta-a-porta são compostos basicamente por: 50% de resíduos orgânicos ou úmidos e 50% de resíduos secos.
Os resíduos orgânicos (restos de alimentos, podas de árvores, etc.) possuem altíssimo teor de água em sua composição. Quando dispostos em aterros sanitários, alguns microrganismos encontram uma situação ideal e, visando alimentar-se, realizam a decomposição da parcela sólida, liberando assim os líquidos para o meio ambiente.
Já os resíduos secos são constituídos por materiais recicláveis (vidros, plásticos, etc.) e por rejeitos. Quando há coleta seletiva (ainda precária no Brasil), os recicláveis são triados e os rejeitos seguem para a disposição final no aterro sanitário sendo que, dentre estes últimos, podem ser encontrados pilhas e baterias gastas, recipientes com resíduos de tintas, solventes, medicamentos, papel higiênico, fraldas descartáveis, restos de curativos, gorduras e óleos vegetais, óleos combustíveis, enfim, uma infinidade de materiais perigosos ou contaminantes. Tais materiais são dissolvidos e/ou carreados para o solo ao entrarem em contato com as águas das chuvas.


COMPOSIÇÃO


O chorume tem coloração escura, forte odor e textura viscosa. Estas três características físicas já seriam suficientes para que fosse submetido à tratamento antes de ser descartado, porém, sua composição química o torna extremamente perigoso aos seres vivos e ao meio ambiente. Em geral, ele constitui-se de substâncias orgânicas, tais como o carbono e o nitrogênio carbônico, e substâncias inorgânicas, como o mercúrio, cobre, cádmio, chumbo, arsênio e cromo. Uma vez em contato com o solo, pode escoar superficialmente por efeito das chuvas e desaguar em algum rio, lago ou quaisquer outros corpos hídricos, bem como percolar no interior do solo e atingir lençóis freáticos. Ainda em fase líquida, sua porção orgânica continua em processo de degradação por microrganismos, gerando gases extremamente tóxicos, como por exemplo gás carbônico, gás metano e fenóis, entre tantos outros, pois combinam-se com as substâncias inorgânicas, alcançando rapidamente grandes distâncias.


TRATAMENTOS


Todo o chorume produzido no aterro sanitário é drenado até uma lagoa para tratamento ou tanque devidamente preparado para armazenagem e posterior encaminhamento. O tratamento pode ser realizado em duas modalidades: on site ou off-site.


- on site: todo o sistema de tratamento é realizado “in loco”, isto é, agregado às instalações do próprio aterro sanitário, sob os cuidados e recursos da própria empresa, a qual será ainda responsável pelo encaminhamento adequado do efluente já tratado. Devido aos altos custos, à necessidade de maiores áreas e à complexidade das tecnologias, é uma opção pouco adotada;


- off-site: o aterro não assume os riscos e custos operacionais pelo tratamento do chorume, implantando apenas as lagoas ou tanques de retenção provisória e encaminhando o chorume até empresas especializadas nesse trabalho. Não requer maiores áreas, mas o custo ainda é elevado.


De modo geral, o tratamento do chorume segue técnicas convencionais semelhantes às de tratamento de efluentes industriais, adaptadas às características extremamente complexas que o líquido geralmente possui, uma vez que ele é formado por uma grande diversidade de substâncias, diferentemente dos efluentes industriais que em regra possui pouca ou até praticamente nenhuma variedade. Além disso, a composição do chorume vai se modificando com o passar do tempo, pois mesmo quando o aterro tem sua capacidade esgotada e deixa de receber novos rejeitos, o material ali depositado ainda produzirá o líquido e sofrerá transformações, passando de lixiviado novo a lixiviado estabilizado. Portanto, o primeiro passo é realizar análises de amostras do efluente para poder qualificar sua composição e definir qual será o melhor tratamento (ou o mais adequado). Como padrão, as etapas de tratamento, já conhecendo sua composição, são as seguintes:


Tratamento bioquímico
Este tratamento é recomendado quando há possibilidade de realizá-lo “in situ”, isto é, no próprio aterro. Destinam-se a eliminar a matéria orgânica solúvel e em suspensão e baseiam-se em reações bioquímicas, as quais são realizadas por bactérias, protozoários e fungos, para a remoção de matéria orgânica. Estes microrganismos, aeróbios (necessita de oxigênio) ou anaeróbios (não necessita de oxigênio), utilizam a matéria orgânica como alimento, produzindo assim gás carbônico, água e lodo. Dentre os tratamentos, as lagoas de estabilização e o tanque de lodos ativados são os mais utilizados.


- Lagoas de estabilização: Este tratamento é composto por duas lagoas em série, sendo a) uma anaeróbia, mais profunda e menos extensa, onde os raios do sol não penetram e, portanto, não gera fotossíntese e ocasiona processos de degradação anaeróbios; e b) uma facultativa, menos profunda, porém mais extensa, cujo nome origina-se na ocorrência dos dois processos de degradação, sendo aeróbio durante o dia e anaeróbio durante a noite.


- Lodos ativados: São tratamentos aeróbios, com sistema de aeração (injeção de ar) onde uma parte dos lodos resultantes da degradação e com altas cargas de microrganismos são reintroduzidos em sua entrada, acelerando o processo e aumentando a sua eficiência.


Tratamento físico-químico
O chorume possui coloides (partículas microscópicas que não sedimentam e não são facilmente filtradas) e sólidos em suspensão (partículas maiores, mas de sedimentação lenta) as quais causam as características de cor, viscosidade e turbidez ao líquido.


- Coagulação-Floculação: Para remover coloides e sólidos em suspensão e ainda regular o pH para a próxima etapa é realizado um tratamento físico-químico primário, mais conhecido como coagulação-floculação. A coagulação consiste em adicionar agentes químicos (geralmente sulfato de alumínio) ao líquido objetivando neutralizar as cargas elétricas das partículas, uma vez que estes serão eletricamente atraídos por aqueles, sendo necessário para isso um turbilhonamento logo após a adição do produto para que a mistura seja eficiente. Tal neutralização será fisicamente realizada durante a floculação, onde o líquido com o coagulante terá sua velocidade reduzida e a agitação passa a ser muito lenta, facilitando a aglomeração de partículas junto ao coagulante e propiciando assim a formação de flocos.


- Sedimentação: Se antes as partículas dispersas na água não sedimentavam, isto é, não “afundam” no líquido, agora aglomeradas em flocos tornam-se pesadas e a retirada por meio de sua sedimentação torna-se possível. Os tanques de sedimentação possuem registros no fundo para facilitar sua retirada.


Tratamento por oxidação
Neste tratamento ocorre o aquecimento, a ebulição (fervura) e a evaporação do chorume, resultando na produção de água (após a condensação do vapor) e de lodo. O processo conduzirá ainda à destruição térmica dos microrganismos patológicos, resultando em um efluente de qualidade superior aos demais processos, com baixa produção de lodo, contaminação e carga orgânica.


CONCLUSÃO


Quando observamos a origem do chorume e os tratamentos necessários à sua estabilização e disposição final de forma segura, fica muito claro que existe atualmente tecnologia suficiente para que o tratamento deste poluente seja eficiente, mas que esbarra nas questões de custos e de espaço físico. Portanto, na realidade, fica implícito que a solução mais sustentável para o problema do tratamento do chorume é a adoção dos 3Rs (três “erres”) previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei Federal 12.305/2010: Reduzir, Reutilizar e Reciclar, sendo que “reduzir” torna-se ao mesmo tempo uma atitude e uma consequência: “reduzir” é uma atitude quando conseguimos fazer com que a sociedade (população, empresários, etc.) conscientize-se sobre desperdício, consumismo e assim reduza a quantidade resíduos produzidos; assim como “reduzir” torna-se uma consequência ao disseminar o porquê destes atores sociais realizarem sua triagem de materiais visando algum reuso ou reutilização, ou talvez disponibilize seus resíduos de forma adequada para coleta seletiva ou encaminhe até postos de coleta, dos quais são encaminhados para usinas de reciclagem. Em resumo, reduzir o consumo reduzirá a produção de resíduos, mas reutilizar/reusar e reciclar também reduzirá, e isto significará redução de custos ao cidadão, redução de consumo de recursos naturais, de recursos hídricos, energia elétrica, poluição ambiental (pela redução da cadeia produtiva) e, por que não dizer, redução de recursos financeiros.


Um abraço a todos e até a próxima.