quarta-feira, 24 de abril de 2013

Casca de banana pode descontaminar águas poluídas com pesticida


Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) identificou que a casca de banana pode ser utilizada no tratamento de água contaminada pelos pesticidas atrazina e ametrina. Pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) fizeram testes com amostras coletadas nos rios Piracicaba e Capivari, no interior do estado de São Paulo, que comprovaram a absorção de 70% dos químicos pela casca. Embora ainda não comprovada a toxicidade desses pesticidas em seres humanos, a utilização de ametrina é proibida nos Estados Unidos por ter provocado mutação em espécies aquáticas.


"Já existiam outros estudos de uso da casca para absorção de metais, como urânio, cromo, então veio a ideia de utilizá-la para os pesticidas. A atrazina e a ametrina são muito utilizadas aqui na região [de Piracicaba] nas plantações de cana-de-açúcar e milho. Constatamos uma boa absorção também desses compostos orgânicos", explicou à Agência Brasil a pós-doutoranda Claudineia Silva, uma das pesquisadoras envolvidas com o trabalho. Os químicos, ao serem utilizados nas lavouras, contaminam indiretamente os rios.

Para que seja utilizada como agente de descontaminação, a casca da banana, que pode ser recolhida inclusive no lixo, é ressecada ao sol por uma semana ou em estufa a 60 graus Celsius (°C), o que diminui o tempo do processo para um dia. Após a secagem, o material é triturado e peneirado para formar um pó para ser despejado na água. "(Em laboratório) variamos a quantidade de casca de banana, tempo de agitação e verificamos quais seriam as melhores condições para conseguirmos o melhor resultado", disse Claudineia.

A casca da banana corresponde de 30% a 40% do peso total da fruta. A presença de grupos de hidroxila e carboxila da pectina na composição na casca é que garantem a capacidade de absorção de metais pesados e compostos orgânicos.

A pesquisadora disse que até o momento foram feitos testes somente em laboratório, com pequenas quantidades, e que seria necessário fazer testes piloto para atestar a eficácia em grandes proporções. "Encerramos a primeira etapa. A proposta é continuar com o trabalho com um volume maior de água, 100 litros em um tanque por exemplo, pôr casca de banana e ir monitorando a absorção", disse.

A nova etapa possibilitaria que a casca de banana pudesse ser utilizada como descontaminante em larga escala. "É um mecanismo de baixo custo", disse. Silva aponta que, futuramente, o ideal é que essa descoberta seja utilizada em estações de tratamento de água. "Descartar toneladas de casca de banana nos rios iria gerar poluição e talvez uma contaminação em cadeia. A casca absorve do rio, o peixe come e a gente come os peixes", explicou.
De acordo com a pesquisadora, atualmente, a atrazina e ametrina são retirados da água por meio de carvão ativado. "É um custo maior, considerando que a casca iria para o lixo", disse.


Fonte: http://www.agrosoft.org.br/agropag/225084.htm

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Resíduos Sólidos - Visita ao aterro sanitário da Essencis em Caieiras


O aterro sanitário da Essencis em Caieiras/SP é hoje o maior da América Latina, em tamanho e recebimento, possuindo capacidade para mais de 3,5 milhões de metros quadrados de rejeitos de coleta urbana, sendo 65% provenientes da cidade de São Paulo, e o restante de 14 municípios.

Acolhe diariamente mais de 500 carretas trazendo 7.000 toneladas de resíduos (média), com os maiores picos ocorrendo nos finais de ano, chegando a 10.000 T/dia, empregando hoje 234 funcionários diretos e 198 indiretos.

O local onde está hoje instalada era uma área pertencente à Companhia Melhoramentos de Papel e Celulose, que a utilizava para o replantio de eucaliptos. A Essencis a adquiriu e, posteriormente, conquistou a licença de uso para o período de 30 anos.

De acordo com o funcionário, provavelmente a utilização da área se esgote antes mesmo do final dessa licença devido ao aumento da geração de resíduos. Ele alega, sem base de dados, que tal acréscimo deve-se ao fato da melhoria das condições e do poder aquisitivo da população em geral, e menciona ainda que, caso a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos, já comentada em outra postagem) seja realmente cumprida, o aterro pode ter sua vida útil ampliada em até 10 anos. Os funcionários do aterro contam com um serviço de lavanderia, obtendo diariamente seu uniforme de trabalho diariamente substituído, lavado e esterilizado.



Impermeabilização e utilização do solo

A escolha do local para este empreendimento considerou algumas configurações estratégicas: fundo de vale, distância de áreas urbanas, longe de lençóis freáticos, nascentes ou leitos de rios.
Para a impermeabilização (figura 1), vital contra a lixiviação ou percolação de chorume com riscos ao solo e/ou águas subterrâneas, foram adotados os seguintes procedimentos:

A)  Deposição e compactação de solo nativo, camada de 3 metros;

B) Deposição de argila, camada de 1,5 metros;

C)  Colocação de manta com geocomposto por Bentonita, esp. de 3,5 mm;

Figura 1 - Preparação do solo para recebimento dos resíduos

D) Colocação de manta com geomembrana em PEAD, sobre a manta anterior e nos taludes, sendo aterrada nas bordas para evitar seu escorregamento. Esta camada entra em contato com a água e enrijece-se.

E) Manta de geotêxtil permeável, que protegerá a camada anterior da ação das britas posteriores;

F)    Brita para drenagem;

G) Tubulação horizontal de PEAD, com suave inclinação e perfurada, utilizada para a drenagem do chorume, direcionando-o até as lagoas;

H) Outra camada de manta geotêxtil, visando à proteção da tubulação e evitando o entupimento dos furos;

I)    Brita para a drenagem

J) Neste ponto sobem gradativamente, à medida que vai havendo deposição dos resíduos, uma tubulação vertical em concreto, inicialmente perfurada, circundada por gabião para assegurar sua estabilidade. Neste estágio, o gás é queimado ainda no local, enquanto a tubulação não estiver conectada à tubulação que seguirá à planta;

Figura 2 - Modelo em maquete da estratificação do solo após
a finalização da área (encerramento da cota). Pode-se ver o
dreno dos gases gerados desde a primeira camada até a superfície.

É sobreposta e compactada uma camada de solo nativo, alternando com as camadas de lixo, minimizando ainda mais a liberação de gases e odores, e mantendo os resíduos efetivamente confinados.

Chorume


Todo o chorume drenado é direcionado para duas lagoas, das quais uma permanece apenas em stand by para questões emergenciais (figura 3). São gerados cerca de 40 a 50 m³/hora de chorume , o qual é enviado à SABESP para tratamento juntamente com o esgoto doméstico.

 
Figura 3 - Tanque de desague do chorume

Gases


O gás gerado na decomposição não é aproveitado, procedendo então sua queima para minimizar o impacto ambiental.

Figura 4 - Queimadores de gases

De acordo com o Protocolo de Kyoto e posteriores, a queima desse gás gera créditos de carbono. Existe um contrato entre a Essencis e uma empresa estrangeira para a venda desses créditos, cuja demanda de emissão estima um total de 3,2 milhões de toneladas em créditos, sendo que seu preço por tonelada vem se valorizando desde o início do contrato. Tal estratégia foi suficiente para pagar a construção da planta, passando a auferir lucros desde então. Futuramente haverá a construção de uma usina termoelétrica para aproveitamenteo deste biogás, em substituição à usina movida por óleo diesel, que consome cerca de 900 litros/hora de óleo. Possivelmente o contrato de crédito será renovado.

Encerramento da cota


Encerrada a cota e a fase, o correto seria fazer a composição inversa do solo (palavras do funcionário). 
Após 30 anos de licença ou esgotada a capacidade de uso, a empresa estará obrigada a permanecer monitorando a área quanto aos gases e chorume por mais 30 anos. Um projeto deverá ser adotado, após o encerramento: a construção de parques, áreas verdes, etc.

Nota: À título de esclarecimento, encerramento da cota, neste caso, é a altura pré-estabelecida que deverá atingir o aterramento antes do recobrimento.


Chegada dos Resíduos


Os rejeitos desse aterro são depositados pelos caminhões nos taludes (laterais do aterro), evitando assim que estes passem sobre o depósito.
Este setor é subdividido em módulos cujos resíduos são controlados e monitorados na entrada do aterro, anotando-se a composição. Deste modo será possível, em caso de identificação, por análise, de substâncias não qualificadas a este tipo de aterro, chegar à origem de cada módulo.

Figura 5 - Descarregamento de resíduos no talude do aterro

Há uma balança na entrada do aterro, onde os caminhões são pesados na entrada. Para apontar o peso total dos rejeitos, basta abater dessa pesagem o valor da tara do veículo. Segundo o técnico Sidnei, o preço médio é de R$ 50,00 por tonelada de lixo.
Para os funcionários que trabalham neste setor, o uniforme é descartável.


*Visita técnica realizada no 1º semestre de 2012


Até a próxima postagem.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Excelente matéria sobre os conflitos em torno da Água

A água deu origem ao planeta e aos seres vivos...

Ela está presente em cada processo de transformação do planeta, seja ele natural, como no seu próprio ciclo necessário à vida; seja artificial, como nos processos industriais; e por que não dizer, seja ele religioso, como nos batismos e unções.

Com o consumismo desenfreado, o crescimento populacional exponencial e a degradação de cursos d'água, sua disponibilidade potável está diminuindo. Em alguns países praticamente não existe mais.
O vídeo abaixo foi veiculado em 24/10/2012 no programa "Matéria de Capa", sob o título "As Guerras da Água".
Vale a pena dispensar 28 minutos nesta excelente matéria da TV Cultura, conhecidíssima pela qualidade jornalística.


Um abraço!

sábado, 6 de abril de 2013

Atraso na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos é preocupante.

De acordo com o Governo Federal:

"Cada brasileiro produz 1,1 quilograma de lixo em média por dia. No País, são coletadas diariamente 188,8 toneladas de resíduos sólidos. Desse total, em 50,8% dos municípios, os resíduos ainda têm destino inadequado, pois vão para os 2.906 lixões que o Brasil possui. Em 27,7% das cidades o lixo vai para os aterros sanitários e em 22,5% delas, para os aterros controlados, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE)."

A lei 12.305/2010 instituiu o mais moderno plano para gerenciamento de resíduos urbanos do mundo.
Ela veio disciplinar a coleta, o destino final e o tratamento de resíduos urbanos, perigosos e industriais, entre outros.

"A lei estabelece metas importantes para o setor, como o fechamento dos lixões até 2014 - a parte dos resíduos que não puder ir para a reciclagem, os chamados rejeitos, só poderá ser destinada para os aterros sanitários - e a elaboração de planos municipais de resíduos. Para garantir o cumprimento do que está estabelecido na PNRS, está em fase final de estruturação o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. O Plano, que esteve em consulta pública até dezembro de 2011, deve ser finalizado no primeiro semestre de 2012", segundo Silvano Silvério, diretor da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente.


















Em entrevista ao sítio "Mercado Ético" (http://mercadoetico.terra.com.br), Leandro Eustáquio, gerente do Departamento Ambiental do Escritório Decio Freire & Associados e professor de Direito Ambiental do IEC-PUCMINAS, comenta:

"A Lei 12.305 estabeleceu o prazo de dois anos para que os municípios elaborassem o respectivo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. Esse prazo terminou há quase seis meses, em 2 de agosto de 2012. E a elaboração do plano municipal é condição para que não apenas os municípios, como também para o Distrito Federal e os Estados tenham acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. Ou seja, quem não fez o plano no prazo previsto está perdendo dinheiro! Não pode ser esquecido que 2012 foi ano de eleições Municipais. Prefeitos e vereadores estavam envolvidos com todo o processo eleitoral. Isso foi um equívoco do legislador. Ele poderia ter se antecipado e evitado qualquer desculpa nesse sentido, de que foi ano eleitoral e por isso a exigência não pode cumprida".

Uma reportagem de 20/03/2013 no sítio da Agência Brasil, empresa de comunicação do Governo Federal, responsável inclusive pelo programa "A Voz do Brasil" posiciona oficialmente a situação atual:

"Brasília – Moradores dos mais de 5 mil municípios do país e representantes do governo e da iniciativa privada começam a discutir, a partir de hoje (20), quais as principais medidas, dificuldades e demandas para a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil. As propostas devem ser concluídas até agosto deste ano quando serão discutidas pelos governos estaduais".

[...]

"Em outubro todas as contribuições da 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente serão consolidadas em um encontro nacional. A proposta do governo com a iniciativa, que, pela primeira vez vai abrir espaço para que organizações da sociedade civil também apresentem sugestões em uma página na internet (www.conferenciameioambiente.gov.br), é criar as condições necessárias para que a lei saia definitivamente do papel".

Meu comentário:



Os lixões são focos de doenças, muitas delas fatais, e são frequentados, além dos ratos, moscas varejeiras e urubus, por pessoas empurradas por suas más condições sociais.


Mas este não é o único problema gerado por lixões...


Quem nunca colocou seus sacos de lixo na porta de sua casa, aguardando a coleta pública? Quantas vezes aconteceu da embalagem, caixa, saco plástico, etc. conter um vazamento e escorre um líquido viscoso, fétido e impregnante? Este líquido é o famoso "chorume". Ele é resultado do escoamento do líquido contido na porção orgânica (restos de alimentos, bebidas, etc.) já em decomposição do lixo doméstico. Nos aterros sanitários e nos lixões há um fator que potencializa a produção de chorume: as chuvas.

A coleta pública deve passar em sua rua em dias alternados, portanto a idade desse líquido derramado originado em seu lixo deve ter apenas dois dias. Agora veja:

Um estudo feito por César Augusto Moreira e Antonio Celso de Oliveira Braga, do  Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista e por Marco Antonio Fontoura HansenII, Universidade Federal do Pampa, Caçapava do Sul, teve como resultado a estimativa de "21 anos como tempo máximo de produção e percolação de chorume de valas com 1.600 m3 de resíduos sólidos provenientes de domicílios de um município com cerca de 17.000 habitantes, num contexto de solo argiloso".

Se em dois dias o seu lixo produziu aquela quantidade de chorume, imaginou milhões de toneladas o que produzirá em 21 anos?!



Além do chorume, os resíduos domésticos, que contêm essencialmente matéria orgânica, produzem  gases inflamáveis e altamente tóxicos, como o metano, muito mais danoso e perigoso do que o temido gás carbônico.
Há pouco tempo atrás um grande Shopping Center de São Paulo, o Center Norte, um dos maiores shoppings da América Latina, ficou fechado por determinação da prefeitura. Motivo: probabilidade de vazamento de gás metano.

O Center Norte foi construído sobre a área de um lixão que estava inoperante antes do seu aterramento e compactação. Quando de seu aterro, drenos (tubulações em forma de chaminé) foram instalados para que o gás gerado na decomposição anaeróbia (decomposição sem oxigênio) fosse extraído e dissipado para o meio ambiente, evitando seu acúmulo no subsolo, o que poderia gerar uma explosão.
Naquela época, meados de 1970, a preocupação com o aquecimento global ou com a camada de ozônio era direcionada a outras atividades, por isso a liberdade em drenar para a atmosfera todo o gás metano produzido.

Os lixões foram concebidos sem nenhuma preocupação com seus danos ao meio ambiente, por isso seu fechamento encerraria vários problemas de ordem pública, seja saúde, meio ambiente ou segurança de estruturas em seu entorno, com é o caso do Center Norte e outras construções erguidas sobre esses locais.

Eu visitei no ano passado um aterro sanitário cujos resíduos são oriundos inclusive da cidade de São Paulo. Na próxima postagem falarei sobre a visita e sobre as possibilidades dos aterros sanitários, inclusive com geração de lucros.

Até mais.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Leroy Merlin lança Concurso Cultural “Sem Água Não Dá!”


Como mais uma iniciativa do seu Programa Construir e Sustentar, que defende e aplica conceitos de sustentabilidade em ações empresariais, sociais e ambientais, a Leroy Merlin desenvolve e proporciona mais um benefício ao meio ambiente e aos seus clientes. Com o objetivo de estimular e difundir a economia de água entre os participantes e usuários das redes sociais, a varejista promove agora o Concurso Cultural “Sem Água Não Dá!” pelo Facebook da Leroy Merlin Brasil, premiando os ganhadores com diversos vale compras no valor de R$200,00. Os cupons poderão ser utilizados em qualquer uma das 30 lojas da rede.
 
Para participar é muito simples. O usuário precisa apenas acessar o aplicativo na fanpage, aceitar o regulamento e enviar uma foto de sua autoria sobre o consumo consciente da água. “Quando se trata de sustentabilidade não pensamos duas vezes em desenvolver uma nova ação que possa beneficiar nosso planeta e, sempre que possível, diretamente nossos clientes. A maioria das pessoas está conectada por meio das redes sociais, portanto, pensamos em uma ação que tem tudo a ver com a filosofia da Leroy Merlin e que funcione de maneira prática e divertida, pois, além de preservar o meio ambiente, os clientes podem ter mais um benefício em suas compras” explica Cirlene Gonçalves, Gerente da Voz do Cliente Leroy Merlin Brasil. 
 
Programa Construir e Sustentar
 
O Programa Construir e Sustentar da Leroy Merlin tem como objetivo desenvolver um dos principais pilares da rede, a sustentabilidade. Por meio dele, a Leroy Merlin tem desenvolvido diversas ações e projetos que buscam desenvolvimento sustentável, desde a conscientização de seus colaboradores e venda de produtos ecossustentáveis, feitos a partir de materiais reciclados ou fabricados de modo que causem o menor impacto ambiental possível, até ações de responsabilidade social em benefício de comunidades e instituições locais, assim como a construção de lojas ecologicamente corretas, asseguradas pela Certificação AQUA, que garantem a Alta Qualidade Ambiental ao edifício através do reaproveitamento e economia de recursos naturais durante sua construção e funcionamento.
 
O Concurso “Sem Água Não Dá!” acontece até o dia 12 de abril. Os interessados podem acessar o link http://www.facebook.com/LeroyMerlinBrasil/app_137541772984354, fazer a inscrição, enviar uma foto e concorrer aos vale compras.