sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Aquecimento Global e caviar: Nunca vi, nem comi, eu só ouço falar...

O mundo está passando por momentos críticos. Enquanto isso a globalização, cantada romanticamente em verso e prosa nos anos 1980, vê seu braço midiático atingir o ápice ao criar em redes sociais comoções de repercussão mundial. Cenas de execuções sumárias, crianças mortas na praia e cartuns com humor negro de péssimo gosto põem em discussão sobre onde termina a liberdade total de expressão e onde começa a disseminação da violência, do preconceito e da segregação racial e religiosa.

Como se isso não bastasse, também nos anos 1980 foi criada a tese do aquecimento global, elegendo o dióxido de carbono como o principal responsável entre uma quadrilha conhecida como Gases de Efeito Estufa (GEE). Com teorias baseadas somente em modelos climáticos absolutamente fabulosos, no sentido literal de FÁBULA, bombardeiam os incautos com altas doses de terrorismo disseminadas pelos coniventes preguiçosos e omissos do mundo todo. Assim, nada melhor do que unir o útil ao agradável: a globalização, o aquecimento global e a rede global de computadores.

Não vou dissertar, aqui e agora, sobre dezenas e dezenas de razões para contradizer essa falácia imposta por políticos da ONU e corroborada por 2.500 "especialistas" do IPCC espalhados por todo mundo, e também não vou entrar no mérito dos motivos que os levaram a criar tal mito. Vou apenas ater-me à uma matéria veiculada pelo Greenpeace Brasil sobre as camadas de gelo no Ártico, veiculada no link abaixo:


Ártico continua diminuindo, e rápido


Segundo a matéria, o "índice mínimo de gelo na região é o quarto mais baixo desde que começou a ser medido; impactos serão sentidos no mundo inteiro com o desequilíbrio climático".
Vamos observar o trecho "desde que começou a ser medido": A notícia informa que as medições iniciaram em 1979, isto é, há 36 anos atrás. Até aí tudo bem, estão embasados em um estudo estatístico.
Mas segundo cálculos obtidos pelo método absoluto, que trabalha com os princípios da radioatividade (isótopos, meia-vida, etc.), a Terra teria aproximadamente 4,56 BILHÕES de anos. Ou seja, o período em que foram feitas as tais medições equivalem a 0,0008% da idade do planeta. Em outras palavras, 36 anos de medições não são capazes de provar NADA diante da idade do planeta. Quer saber, em termos práticos, o que significa esta bizarra afirmação?

Imagine afirmar que um determinado ser humano de 50 anos tem uma tendência a contrair câncer pois nos últimos 2 minutos ele coçou o braço 4 por vezes...

Continuando com a "notícia", existe lá um gráfico obtido do Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo - NSICD, mantido pela Universidade do Colorado (EUA). A curva estabelece nitidamente uma característica senoidal, pois há variações de temperatura durante o ano.




Mas o fato é que o gráfico estabelece as curvas dos anos de 2007, 2011, 2012, 2014 e 2015, comparando-as com (pasmem!) uma absurda curva média do período de 1981 a 2010.
Não sou religioso, mas preciso de uma exclamação antes de opinar: Meu Deus do céu!!!
Qual a credibilidade em comparar uma média com um valor absoluto, se dentre os valores da própria média podem haver disparidades, negativas ou positivas, que ocorreram antes mas que ficam camufladas ao serem ocultadas pela média!!! Em termos práticos:

Frequentemente ouvimos que o Brasil possui 12% de toda água doce do mundo, logo, não deveríamos estar passando por uma crise hídrica. Estes 12% são o somatório de todos os recursos hídricos brasileiros, porém a realidade é outra: 80% dos recursos hídricos estão na região que possui apenas 20% da população, enquanto que os demais 20% dos recursos estão localizados nas regiões que possuem 80% da população. Sim, estou falando de um somatório que leva ao todo, mas se não observarmos os dados com uma lupa, incorre-se em erros crassos. No caso da distribuição hídrica, se olharmos apenas para os 12% estamos tranquilos, porém a DISTRIBUIÇÃO desses 12% é absolutamente desigual, não é uniforme.

Isto sem considerar novamente que, se usarmos os dados de uma ínfima porção de tempo diante de uma eternidade de anos, o máximo que iremos obter é uma espécie de fotografia do momento, e não uma base estatística plena. Além disso, o clima é CÍCLICO, imprevisível. Já houveram grandes e pequenas eras glaciais, assim como as temperaturas já elevaram-se muitos graus à ponto de o solo da Groenlândia, por exemplo, ficar totalmente à mostra, sem a camada de gelo. Porém isto acontece em centenas, milhares ou dezenas de milhares de anos, e não em parcos 36 anos...

Mas, fechando a matéria com chave de ouro, eis que a ONG conclama a todos:

"Se você acha que o Ártico deve ser preservado, em vez de explorado, junte-se a nós."

Porém, ao invés de informar sobre qual seria a causa disto estar ocorrendo e como poderia-se reverter este "problema", ainda que seja uma explicação apenas superficial, introdutória, eis que deixam um botãozinho de "Junte-se a nós", o qual leva o indivíduo de boas intenções a uma página de... doações???

Contra a lógica e o raciocínio não há "achismos" ou "superstições" que perdurem. Já está mais do que na hora de acabar com a palhaçada dessa farsa de aquecimento global que só serve para espalhar o terror e patrocinar a vida de "bons vivants" e aventureiros!!!


Até breve!!!